QUANDO VEM A SAUDADE


Quando vem a saudade
O tempo volta atrás
O amor vem a realidade
Te esquecer jamais

Quando vem a saudade
Tudo faz lembrar
Todo o amor que eu te dei
E tudo volta num piscar
Toda a lágrima
Que por você eu chorei
Não foi em vão
Agora eu sei
Todo amor que eu senti
Por você, não foi em vão
Com você aprendi
A escutar meu coração

Quando vem a saudade
Agora sei, que nunca esquecerei
O quanto te amei de verdade
Um amor que sempre levarei
Para toda a eternidade.

by Eudes Batista De Paula

O MEU CORAÇÃO CHORA: A FALTA DE VOCÊ!!!!
VIDA, LUZ, MEU ANJO, NÃO CONSIGO ACEITAR A SUA PARTIDA... A VIDA PERDEU O BRILHO...

PERDA DE UM FILHO


Perda de um filho

Olhei pra você mãe
Vi com um olhar triste
Senti sua dor, sua saudade
Lágrimas enroscada na garganta
Dando um nó
Um aperto no coração
Pela ausência do filho
Que de repente partiu
Sem avisar, sem porque.
Foi passear e não voltou sorrindo
Pelo contrario, voltou dormindo
Num leito de madeira.

Agora vêm as lembranças
O vazio que cada vez aumenta
A ausência que não preenche
Nem com a beleza da vida
Com tudo aquilo que fica.

Agora lhe vejo apegada
Num olhar fundo, distante
Para o longe, sem alegria
Procurando fugir da realidade
Esconder da eterna saudade
Completando apenas o restante
De uma vida que ficou nublada
Que perdeu seu brilho
E se mantêm apagada.

Por mais que a vida possa ser bela
Uma parte sua se foi.
Por mais que se precise viver
Não há forças para vencer
A ausência, da parte que perdeu.

Ataíde Lemos

Ah minha princesa, quanta saudade tenho de ti, o meu amor por você pequenina cresce a cada dia! Não sei até quando vou suportar sua ausência.

A PERDA DE UM FILHO (DOR QUE NÃO TEM NOME)

É da semente do amor que floresce a saudade...
É da colheita do fruto que surge algo que chamamos de laços.
E é quando a vida os desata que chamamos de perdas.
Perdas irreparáveis.
Perdas que não tem nome.
Dor que dói só de pensar.
Dor que um dia ouvi ser equiparada a um parto inverso.
Devolver o filho. Sem ao menos nos perguntar se damos essa permissão.
Lágrima que não sai. Choro que nos falta o ar.
Medo de viver.
Medo que o medo nunca saia de nosso coração.
Medo do medo.
Vontade louca de voltar segundos, ou talvez milésimos dele, para gritarmos para nosso filho: saia daí! ou desvie o carro, ou não ande por essa rua.
Mas nada é possível.
O chão é roubado, o coração parece parar, e borboletas voam angustiadas pela nossa alma.
O sonho de que tudo seja mentira. Que a notícia recebida foi engano. Que o nome dito era homônimo.
A mentira se faz verdade.
O nome querido pensado com tanto carinho antes mesmo do nascimento, é trocado por alguém que já o chama de “corpo”.
Seu leito se torna forrado de flores, flores estas que sonhávamos para sua formatura ou casamento. E agora o acompanha para emoldurar seu semblante que parece estar em um sono profundo.
Olhos que não abrem mais. Mãos que não nos afagarão mais. Voz que não nos dirá que está com fome ou que quer aquele doce que só você sabia fazer.
O momento de dor intensifica. A cena nos tortura, ao invés de nos acalmar. Ele ainda está aqui, mesmo que já não mais em vida.
Mas é hora do último adeus.
Devolver o filho tão amado e esperado.
Devolver o que não quer ser devolvido. E uma multidão de abraços e consolos nos afaga,tentando nos distrair desse momento que não tem como reverter.
E uma procissão de familiares, amigos e curiosos, acompanham sua partida.
A cabeça meio que atormentada nos impulsiona a dar o último beijo, o último afago, e vem a frase: Vá com Deus, filho amado!
O quarto do filho se esvazia de tudo.
As coisas ficam; as roupas fora do armário, o computador ainda aberto, anotações e sonhos ainda por realizarem.
O armário insiste em deixar o cheiro do ser amado, tentando nos convencer de que ele saiu e logo volta.
As gavetas nos revelam tantos pertences, tantos bilhetes e tantas lembranças...
E a foto do porta retrato , que antes enfeitava o quarto, se transforma em altar sagrado da triste lembrança de que tudo realmente aconteceu.
Mas alguma coisa surge em nosso interior. Um vazio que nos invade. E a sensação de estarmos anestesiados começa a tomar ciência de nossa realidade.
E esse estado de torpor, tenha certeza, são lenitivos de Jesus, tentando acalmar os corações dilacerados, mas amparados.
Ele nunca desampara um filho, ainda mais nessa hora; hora essa que Jesus também fez passar sua Mãe, quando O retiraram da cruz e O colocaram em seus braços.
Ele sabe de tudo. Ele sabe o que aconteceu e o que irá acontecer.

Ah, se pudéssemos ver o trabalho de Deus nesse momento...
Se pudéssemos ver Deus tomando em Seu colo nosso filho, antes mesmo dele sentir qualquer dor na hora de sua partida.
Se enxergássemos a legião de anjos guardiões o recebendo,
compreenderíamos que o momento da perda, já havia acontecido perante os olhos de Deus.
Por isso tenhamos fé.
Saibamos que o propósito de Deus por mais injusto que nos pareça, tem um motivo. E sempre embasado na lei do amor.
Ser forte não é não chorar; e chorar não é uma demonstração de pouca fé.
Somos humanos.
Quando Jesus dizia “Vinde a mim os aflitos que Eu vos aliviarei”, Ele já sabia que as dores da alma tem seu tempo de manifestar. E Deus nos respeita, dando-nos o momento do luto.
Há tempo para tudo na vida, até para chorar. Viva esse tempo. Mas com a certeza de que ele passará, e outro tempo chegará cheio de respeito, para acalmar o coração.
Fará com que a saudade não seja mais dolorida.
Fará que os momentos felizes continuem compartilhados nos almoços de domingo e nas festas de aniversário.
Deus trará novamente a vontade de viver. Vontade de viver em homenagem à seu filho.
Viaje por ele, faça graça por ele, retome a vida por ele!
E essa alegria contagiará os seus corações, tornando-os eternamente em uma comunhão de amor e ternura.
Deus não machuca ninguém. Não desampara 99 ovelhas para socorrer uma. Ele com sua onipresença também estará com as outras ovelhas. Mas quero que hoje, você se sinta como Sua ovelha predileta. Sinta-se em Seu colo, recebendo Dele toda ternura e consolo de Pai.
Seu filho já está de volta à Sua casa.
E a certeza de que ele foi apenas à frente, nos faz crer que ainda fazemos parte deste jogo da vida, até Deus achar que atingimos nosso objetivo.
Que Deus ampare todas as mães e pais que hoje choram ou irão chorar a ausência de um filho, dando a eles a certeza da vida eterna e do tão esperado reencontro.
Deus os abençoe


Walter Hassin

COMO SUPERAR A PERDA DE UMA PESSOA QUERIDA


Como superar a perda de uma pessoa querida? Existe uma forma melhor de enfrentar a morte? Como continuar a viver sem a pessoa que era o motivo do nosso viver?
Não sei, mas gostaria de saber. Só sei que a dor que sentimos quando perdemos alguém é a maior que podemos passar na vida. Não há nada mais doloroso que isso. Uma briga com o filho; uma discussão com a esposa ou um desentendimento com o amigo são problemas superáveis. Dependem apenas de tempo ou coragem suficiente de todos para reverem seus pontos de vista.
Já a morte não espera e nem quer negociar. Não obedece ao tempo e muito menos à consciência. Aparece quando menos esperamos e derrota toda a nossa esperança e fé na vida.
A morte entra de uma forma brutal na vida. Corrói o coração de uma pessoa e estraçalha seus sonhos. Aniquila sua força para viver e parece que vai quebrá-la por inteiro e destruí-la. É uma dor que não some. Pelo contrário, consome cada momento bom da vida. Sem a menor piedade e muito menos sem pedir licença. Uma dor gigantesca. Indescritível em palavras.
A impossibilidade de se conversar com a pessoa que faleceu, ouvir sua voz, saber sua opinião ou tocá-la é devastadora para aquele que ficou. Uma foto, uma música, um aroma ou um objeto bastam para lembrar o ente querido. A dor de sua ausência reaparece a cada instante e cada vez mais forte. É impossível parar essa dor. Ela sangra incessantemente dentro da pessoa. Questionamentos acerca do sentido da vida aparecem e desolam familiares e amigos. A culpa também surge, pois é muito comum pensar que poderia ter sido feito mais para a pessoa viver. Portanto, é uma fase repleta de emoções tremendamente dolorosas sentidas cotidianamente. Em resumo, é o próprio inferno vivido na terra. É uma dor maior que a própria pessoa e que parece que vai matá-la. O que de certa forma seria um alívio para esta nesse momento terrivelmente doloroso.
Mas isso não é possível de acontecer sem ser de forma trágica. A vida continua e só há uma forma de salvação que eu acredito que possa diminuir tamanha dor. É preciso lutar para que o coração não se empedre para receber o amor daqueles que ficaram. A amargura provocada pela morte precisa ser superada, na medida do possível e aos poucos, pela alegria e doçura da vida.
De nada adianta negar, fugir ou sufocar a dor. Só existe um caminho para superá-la. Enfrentá-la! Com muita perseverança e força. Caso contrário, o pior pode acontecer: Morrer em vida. Tornar-se uma pessoa extremamente amarga, dura, sem brilho nos olhos e sem a capacidade de aproveitar verdadeiramente os bons momentos que a vida ainda pode lhe proporcionar.
Portanto, não esperem que alguém querido morra para conseguirem dar valor para sua vida ou das pessoas que você ama. Viva bem a sua vida! Agora! Coragem! Mostre o seu amor a quem ama. Beije-os e abrace-os! Nada é mais prazeroso na vida do que isso.
 
Viviane Sampaio

SONETO DA SAUDADE




Em minh’alma chove tanto

que não há como esconder
entre os olhos tanto pranto
que meu pranto faz chover...

Por encanto ou desencanto
em minh’alma é anoitecer
com saudade do teu canto
no encanto do amanhecer...

Num jardim sem claridade
mora em mim tua saudade
com o meu modo de viver...

E a saudade não consegue
esquecer que me persegue
para eu nunca te esquecer...


Afonso Estebanez

SEGUNDA DE DOR


 
Fácil falar da dor...
Difícil é sentí-la...

Fácil falar que vai passar...
Difícil é esperar esse momento...

Fácil explicar que tudo é passageiro:
como a chuva,
como o frio,
como o vento,
como o tempo...

Difícil é viver desse modo tão atemporal.

Difícil ser resistente a tanta mudança semestral,
mensal,
diária...

Um minuto
e o dia acabou.

Um minuto
e a oportunidade passou.

Um minuto
e o céu escureceu.

Um minuto
e o que era bom se perdeu...

Todos os dias
pra treinar o desapego,
pra perder o medo,
de perder...

Todos os dias
pra aprender a lição:
O que aconteceu ontem
está do outro lado da ponte
que já caiu...
Não se tem mais acesso.

Querer voltar e refazer, impossível.
Já está no tempo passado, inacessível
O que aconteceu ontem, imutável...

Não é fácil,
mas é preciso desse passado se desapegar

Dos fatos,
apenas absorver o impacto e logo o canalizar.

Da desconstrução:
recolher os cacos
e quantas vezes for necessário
bater a poeira, olhar pra frente
pra um novo modo de viver, reiventar...

Choro, desespero
dor, tristeza
Fazem parte de um todo:
Vida.

Viver é correr o risco de sentir dor...

MORTE DE UM FILHO: A SUPERAÇÃO DEVE SER BUSCADA DIARIAMENTE


Desde o início da humanidade, somos alertados quanto a possibilidade de perder os pais, irmãos ou amigos para a morte e sempre nos falam que diante desse infortúnio, temos de ser fortes, pois não há nada que se possa fazer.

Mas na verdade, nunca estamos preparados quando acontece. A morte é a única certeza que qualquer ser vivo tem. Quando ocorre a morte de filho, o impacto é ainda maior, pois não se perde um ente querido, mas, um pedaço de si mesmo, que se vai sem volta, é um pedaço da alma que se parte em milhares de pedaços e nem o tempo, com sua sabedoria milenar, parece capaz de juntar e colar tais retalhos.

Mas, como o mundo não pára e o ciclo da vida continua, é preciso aos poucos juntar o que restou emendar, como puder e mesmo com as eternas feridas abertas, tentar seguir o caminho.
Até nos registros bíblicos, a morte é relatada de acordo com o ciclo natural: nascer, crescer,
procriar, para só então morrer. E se isso acontece fora dos padrões, o sofrimento é ainda maior, como se o ocorrido fosse fora de hora, inaceitável.

Surgem sempre as perguntas; Se eu tivesse feito isso... Por quê? Quando a morte do filho é de acidente, é mais comum ainda, a família, principalmente os pais, se culparem por não conseguirem impedir a tragédia.

O desespero diante do inesperado é ilimitado e no caso das mães, muitas vezes, uma internação hospitalar, ou acompanhamento psicológico e tratamento medicamentoso se faz necessário.
O luto familiar nunca acaba, é para sempre, mas, como já foi dito antes, é preciso seguir em frente, reencontrar o eixo de apoio entre os membros familiares. É o momento da união, solidariedade, companheirismo e principalmente hora de se resgatar a fé. Sem fé em Deus, nada se consegue nesses momentos de angustia.

Seja qual for a forma de expressar essa fé, com certeza será válida. É preciso se conscientizar de que esse luto não acabará jamais, só mudará de intensidade, deixando que as outras coisas retomem aos poucos, seu lugar.

LAÇOS DE AMOR ETERNO


(...) A perda de um filho é, talvez, a coisa mais difícil de ser compreendida. Os pais se recusam a aceitar e a acreditar: “Não é natural que um filho morra antes dos pais. Isso não faz sentido!” O ciclo natural da vida é que o filho cresça, se desenvolva, tenha seus próprios filhos e morra depois dos pais. Por isso, quando um filho morre, os pais são dolorosamente obrigados a repensar tudo aquilo que consideravam “normal”, porque suas vidas foram afetadas de modo irreparável pela imensa perda que destruiu os sonhos e a esperança.

No entanto a perda faz parte da vida e ninguém consegue evitá-la. Inevitavelmente, temos todos que enfrentar algum tipo de perda enquanto estamos vivendo neste planeta. Ela é parte daquilo que nos torna humanos e pode causar muitas emoções intensas: da tristeza à raiva, e até ao ódio. Essas emoções podem nos destruir, mas também são capazes de contribuir para nosso crescimento e nossa evolução (...)
(James Van Praagh)

O AMOR ENXUGA AS LAGRIMAS


O AMOR ENXUGA AS LÁGRIMAS

Autora: Sonia Tozzi
Para um filho ausente

 
Como vai você, que partiu sem me dizer adeus.

Quisera neste instante saber da sua vida

Na Espiritualidade;

Seu trabalho... Suas conquistas... Sua paz!

Ah! Se eu pudesse lhe dizer agora

Que fui o alvo perfeito da dor;

Meu peito atingido só pôde encontrar alívio

Nas palavras mansas do Cristo,

E na certeza da continuação da vida.

Como vai você, parte de mim?

Que distância é essa que maltrata e parece não ter fim!

Que dor é essa que cresce a cada instante

Sem dar trégua ao meu coração sofrido,

E fere minhas entranhas!

O que faço com esse vazio que teima em me envolver!

Como vai você, filho da minha alma?

Eu... Você... Quer saber de mim?

Ah! Eu sou alguém ferido que mal suporta a fúria desses

Vendaval,

Mas se segura no amor de Deus,

Para continuar existindo.

Eu sou alguém que se apaga... Para que você brilhe;

Que se curva ante a vontade suprema de Deus

E espera com fé e confiança

A chegada do reencontro

Que se dará... Em algum lugar do futuro!

Homenagem da médium Sônia Tozzi

para seu filho Ricardo Luiz,

desencarnado no

dia 11 de outubro de 1989.

SEREI SEU ANJO


Serei o seu anjo
E não importa quem você é
O que importa é sua fé
Se a esperança toda se for
Chame o seu anjo
Sou seu anjo

Eu vi suas lágrimas e te ouvi chorar
Eu vou ficar aqui, o tempo que precisar
Ninguém percebeu sua solidão
Mas eu quero te abraçar
Te fazer sorrir, te dar uma força

E você verá, o céu vai se abrir
E uma nova manhã vai brilhar pra você
Deixe os temores em minhas mãos
Eu quero te ajudar

Eu vou ouvir o seu chamar
Serei uma estrela a te guiar
Serei um ombro para chorar
Serei o seu anjo
E não importa quem você é
O que importa é sua fé
Se a esperança toda se for
Chame o seu anjo
Sou seu anjo

A tempestade vai passar
Não tema estou aqui
O Senhor vai nos abrigar
Com suas asas de amor
Quando parece que não tem mais solução
Não duvide do seu Deus
Erga os olhos para o céu

Estarei sempre perto de vocês..

(BLOG MEU ANJO DE LUZ)




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